A vídeo-histeroscopia é um método que permite a visualização direta do interior do útero. Um pequeno instrumento ótico, com luz na ponta, o histeroscópio, gera imagens em vídeos superiores às do ultra-som faz com que o procedimento traga riscos muito menores do que a curetagem (retirada de material da parede uterina, para posterior análise microscópica ). A curetagem, método feito sem observação direta, fornece apenas uma idéia do que se está fazendo com a paciente. Estima-se que o procedimento pode dar resultados falhos em 20% dos casos. O exame completo das estruturas pélvicas femininas podem revelar importantes informações quanto à infertilidade e doenças ginecológicas. Com freqüência, estas informações, não são obtidas através de exame físico, raio X, ultra-sonografia e demais meios diagnósticos. Quando uma anormalidade é encontrada, a cirurgia histeroscópica pode ser realizada para a eliminação da patologia. O médico vê diretamente o que se passa dentro do útero e todo esse procedimento é registrado, permitindo estudos posteriores e documentação do caso. As áreas suspeitas encontradas por este método podem ser removidas para o diagnóstico. Com as vídeo-histeroscopia também é possível a realização de cirurgias de miomas e pólipos, além da eliminação de cicatrizes existentes no útero. Elas são indicadas ainda, na retirada do endométrio sem lesões malignas, que não para de sangrar, para evitar uma cirurgia maior para a retirada do útero ( histerectomia ). Essa moderna técnica é segura e a paciente logo pode reassumir suas atividades normais. |
Indicações: No estudo da infertilidade feminina |
Vantagens: Pouco sangramento. |